Pequenas modificações no blogue

Fazia tempo me prometia todos os dias dar uma arrumada nesse espaço. Tomei coragem e tempo do meu domingo para  1. dar uma atulizada na lista de blogues visitados; 2. modificar as categorias de reagrupamento de posts: fiz uma divisão mais compacta e funcional em 5 , Crônica, Literatura, Política, Sociologia, A memória de Jampa) e 3.  selecionei uns widgets  para animar um pouco a barra lateral.

Na lista de blogues estão alguns que eu costumava ler para alimentar parte das reflexões do antigo Oxymore (já falecido), como são os casos do Cazzo! , Amálgma, Soy loco por ti, VIP News (que também mudou de casa, era blogger e virou wordpress). Alguns de meus favoritos daquele momento só existem agora como arquivos mortos-vivos da internet: o Biscoito, Hermenauta o Don Quijote são para mim os mais saudosos.

 Outros estão no meu radar para entrar na lista e aos poucos os vou inserindo nas subcategorias que utilizei para facilitar a consulta.

 Alguns novos estão de vento em poupa, como é o caso do novo blogue do filósofo Leonardo Cisneiros. Leo vem fazendo posts muito interessantes, usando diversos recursos analíticos da filosofia para discutir questões relevantes sobre a relação das religiões com o estado, além de tratar dos elementos mais, digamos assim, escolásticos que giram em torno das reflexões filosóficas com objetos metafísicos. Em sua mais recente postagem, usa e abusa da ironia comparando vídeos postados no youtube sobre “desrespeitos ao símbolo pátrio”.  Qual desses casos é realmente desrespeito à pátria?, pergunta-nos de maneira falsamente retórica já no título. O sarcasmo que reconhece na frase de um superior militar “homem meu não vai” é o fio que conduz a reflexão denunciadora da hipocrisia reprodutora da homofobia nessas instituições.

Nas subcategorias – “Agora que são elas”, “Entreblogosagem”, “Política, politicagem, politiqueta, poluição”, ” Rir para não chorar” e “Sociologias”- vocês encontram uma maneira mais temática de vasculhar os blogues. Por exemplo: o “Agora que são elas”  reagrupa os blogues que tratam de maneira mais direta a chamada questão da mulher: gênero,  condição feminina, feminismo, etc.  O “Sociologias” reune os blogues voltados para questões sociológicas (teóricas, metodológicas, de pesquisa, análises sociológicas variadas).

As categorias dizem respeito aos meus textos aqui no blogue: A memória de Jampa, Crônica, Literatura, Política, Sociologia, Uncategorized. (ainda impreciso, mas bem melhor do que antes).

Bem, devo ter feito algumas outras modificações que não lembro. Elas ainda não são definitivas. Espero que possam, contudo, melhorar o visual e tornar mais agradáveis as visitas a este blogue. Agradar  2,6 leitores tão exigentes não é tarefa fácil!

Voltando ao jogo

Andei tendo uma daquelas crises blogueiras-existenciais.  Parei de escrever um tempo para pensar as razões pelas quais escrever um blog vale a pena. Você precisa ter um público. E pensar nele. Ninguem escreve para si mesmo, escreve? Ainda mais quando digita palavras na internet. Não faz sentido falar sozinho.

 Acompanhei os números de visitas por aqui, e é engraçado perceber que as polêmicas políticas locais são de longe a maior audiência do que fiz blogando. Sei as razões disso. Ninguem lê minhas opiniões políticas como se fossem frutos da análise de um sociólogo atento… Fatalmente, o diagnóstico que Antonio Candido fazia da situação sem saída do intelectual que resolve falar de seu próprio universo de maneira crítica se desdobra em minha situação: na política, sendo filho de um personagem central, opinar para mim é ser das duas uma; se concordo, meu argumento é visto como mera continuação extensiva das opiniões de meu pai, ou, caso contrário, se discordo, até o filho discorda, dando efeito de lupa ao ato de discordar. A medida é sempre desequilibrada para bem e para mal.

 Não tenho verve de polemista político. Se a tivesse, teria encarado algumas com certos jornalistas que, tendo sempre a palavra de alguém por trás da deles, não conseguem ver autonomia na opinião alheia. É triste. Imaginem o que é dialogar com gente assim.  Os argumentos estão lá, são consistentes, mas eles não importam. Afinal, eles nunca são seus.

A saída  para esse aparente paradoxo(que é desdobrado por parte da imprensa) é não fugir dele. O dilema aqui é encontrar o bom tom e exercer com caráter o propósito de analista, de cidadão interessado na vida pública de sua cidade, de seu estado, de seu país. Aos que pregam que a minha filiação seria necessariamente impeditiva da minha vocação política, afirmando que no meu caso isso  seria fruto do sempre temeroso filhotismo – esse traço tão característico quanto nefasto de nossa cultura política -respondo o seguinte: do capital político de meu pai (o qual admiro por compartilhar os valores que norteiam sua prática política e visão de sociedade), herdei apenas o que aprendi como sendo reconhecidamente suas qualidades como político vindo das bases sociais: sua visão e compromisso com a luta pela justiça social.  E a crítica fruto da análise sociológica do mundo é um elemento do qual disponho e não posso abrir mão nessa batalha.

Resumindo: esse texto é apenas mais uma avaliação sobre o direcionamento recente do blog que além das crônicas e análises sociológicas de ocasião agora traz a análise da política local como foco dos textos.

É um alô. Uma volta lenta, gradual e segura ao mundo da blogagem.

Apostando em um novo começo

Estava tendo bastante dificuldades de postagem lá no Oxymore.  Como não consegui dar jeito, vou continuar as coisas por aqui. E ver se agora, depois da tese, consigo dar frequência aos meus posts. Nas últimas semanas senti a necessidade de comentar algumas polêmicas repercutidas na blogosfera. Vamos ver se nesse novo formato a retórica de tensão ganha ânimo e fôlego para esses novos tempos que se aproximam.

Jampa.

A volta do blogue

O blogue passou um bom tempo dormindo. Hibernou para que eu pudesse dar conta da tese. Agora ele volta. Talvez para que eu possa dar conta de um monte de coisas prometidas por aqui e não realizadas, como a série sobre os cemitérios, por exemplo.

A gente se vê por aqui.

Jampa.

Bem vindos ao meu blogue

Gostaria de desejar-lhes boas vindas ao meu blogue pessoal. Aqui eu vou discutir ideias, analisar situações e, sobretudo, conversar com o internauta cidadão preocupado com as questões políticas de Pernambuco.
Obrigado pela visita.

Balanço do Oxymore: fronteiras da história de um blogue

Esse post vem falar do aniversário simbólico do Oxymore. Apesar de não ser exatamente o aniversário do blogue, já que ele teve início formal em março de 2004, existe um momento histórico que é de longe bem mais importante do que a data formal que o inaugurou: a eleição do meu pai para prefeito da cidade do Recife em 2000 (volto a isso mais adiante no texto).

Claro, o Oxymore surgiu e se firmou da confluência de várias pequenas coisas. Poderia citar algumas, sem ordenar a importância de cada uma delas:

– a sugestão de um amigo que me convenceu de que um blogue podia ser mais do que um mero espaço para publicação do vazio interior das pessoas. Para isso, ele primeiro argumentou: “ rapaz, um blogue pode ser também um espaço para debates, troca de idéias, etc.” Depois ele me mostrou (leiam esse antigo mas atualíssimo comentário de Cesar no Don Quijote, o segundo post dele , sobre o “caso Edward Said” e seu posicionamento sobre o conflito israelo-palestino). Fui convencido de vez porque vi na prática um blogue funcionando como espaço onde se escreviam muitas coisas interessantes e inteligentes sobre os mais diversos assuntos.

– ter saído do país e ter ido morar e estudar na França. Estar longe me estimulava a querer manter algum contato com o meu Brasil falando coisas sobre ele.

– o blogue era uma maneira relativamente fácil de manter contato com as pessoas queridas do Brasil que saberiam um pouco do que fazia e estudava.

Mas apesar todos esses elementos serem importantes, acredito que o mais determinante para a forma e conteúdo que o blogue tem ainda hoje tenha sido outro: eleições de 2000 e vou tentar explicar as razões. Não sem antes explorar outras aspectos menores.

Do primeiro contato com o mundo dos blogues retenho meu problema incial. Eu precisei responder a seguinte pergunta: será que como Cesar eu teria coisas interessantes a dizer sobre acontecimentos do mundo, sobre filmes, livros lidos, etc. ? Na minha cabeça a resposta era clara, eu não tinha. Ora bolas, de alguma forma o Oxymore é o resultado da não aceitação de minha resposta. Até hoje ele é a prova (para mim) de que a consciência de minha prórpria incapacidade não me serve como desculpa para nada nessa vida. Tanto, que a boa pergunta a se fazer hoje é de que forma o blogue se tornou um elemento de superação pessoal que continua funcionando para além de interesses meramente individuais meus.

Apesar de ter mudado muito nesses quase cinco anos de funcionamento, o blogue sempre manteve um certo padrão. Acho que hoje posso dizer que a linha diretriz encontrada aqui foi delineada já no seu primeiro momento de existência. Fiquem à vontade para discordar, mas, pessoalmente, eu vejo todo sentido em afirmar que minha atividade blogueira foi um esforço para me situar diante das novas configurações que se colocavam para mim naquele momento inicial. Eu quis fazer desse esforço algo de valor para um público mais amplo que meu próprio umbigo. Sinceramente não sei se consegui. E talvez por isso esse post faça ainda mais sentido.

O que fiz das limitações e medos inciais? Eu diria o seguinte: por conta de minha insegurança (e de incapacidades concretas) eu assumi uma postura que designaria mista na produção dos textos que hoje formam o conjunto até aqui postado. Mista porque ela se expressa através testemunhos pessoais que gostariam de ter um valor minimamente coletivo. Explico isso.

É preciso reconhecer que eu ainda não sabia ao certo a amplitude que um blogue poderia ter. Terminei por conta disso dando uma certa “amplitude quase familiar” aos textos, uma dimensão quase íntima contida nas recordações que nada mais eram do que posts direcionados aos amigos citados naquelas lembranças e que, na minha cabeça, eram os únicos que leriam os textos.

Mas essa tentativa de recordar foi algo mais também. Trazer minhas reflexões sobre coisas vividas, normalmente as que tivessem mais a ver com minha atividade intelectual, era uma maneira de buscar desmistificar um pouco minha própria trajetória para mim e para os outros (os amigos). Essa maneira de me relacionar com os textos tinha uma razão de ser que funcionava como modus operandi da produção. O que estruturava\estrutura o blogue era\é uma espécie de consciência difusa que me fazia/faz sentir fazer parte de maneira um pouco diferente da história política recente do país.

Na verdade, vejo hoje que na minha cabeça a única contribuição individual de interesse coletivo minha para um espaço como é o do Oxymore seria a o do testemunho. O que de interessante eu tinha para dizer só poderia vir do fato de ser filho de um dos principais expoentes da política de esquerda local. Mas é preciso entender isso de uma forma muito específica. O mais impotante não é o fato, mas aquilo que está escondido por trás dele. A importância da trajetória do meu pai no meu blogue estaria menos na posição por ele ocupada(veriador, depudato, prefeito), e mais no caminho, no percurso de transições bruscas que as vitórias políticas do PT e de meu pai desencadiaram na minha própria vida. O Oxymore tem sido através de mim um retrato social de alguém que sintetiza internamente um pouco das tensões das disparidades sociais do Recife.

O que quero dizer com isso? Que o interesse maior do Oxymore para o seu autor está naquilo que ele conseguiu fazer até agora. A meu ver o grande mérito do blogue foi o de expor alguém que, mal ou bem – através dos anseios, oscilações, afirmações, comentários, análises, erros de português, do estilo pouco convencional, dos temas tratatos, dos receios internos de falar sobre alguns assuntos – enfim, expor alguém que condensa, pelos defeitos e qualidades, os traços de uma trajetória de ascensão social e política num país estruturado e se desenvolvendo em meio a um fosso social incomensuravel.

Imaginei que simplesmente contar coisas a partir desse ponto de vista, do de alguém que evoluia em tensão dentro desse processo socio-político maior, que desse contar e contar-me num work in progress de si e das inúmeras “tensões sem síntese” geradas pelo rebuliço de me ver mudando de classe social, de estatuto, de ambições, imaginei que disso tudo sobraria algo interessante para quem pudesse e quisesse se servir.

No dia primeiro meu pai deixou de ser prefeito da cidade. Talvez ele não tenha muito idéia de como o avanço dele balança firme com o resto de nós, os da família. É provável que o impacto da trajetória dele não seja o mesmo em cada um separadamente.O Oxymore, nesse seu tempo de existência, tentou resgatar e registrar os aspectos mais significativos dessa relação implícita que é tão mais evidente quando os elementos que a fundam se dissipam no passado, mesmo que ainda recente.

Lembro-me bem dos tempos em que já no segundo mandato de deputado dele (ele foi veriador por dois anos, e depois três vezes deputado estadual), ainda morávamos na UR-6 por alguma razão. Qual seria? Por que ficamos nesse lugar onde amigos de infância entram no crime e se matam entre si? Seria a presença dos meus avós ainda então vivos? Seria um sentimento difuso de culpa que nos dizia que sair do suburbio seria uma espécie de traição social? O fato é que nossa condição social havia mudado. Daquele ponto em diante, tudo era possível. Meu pai ser prefeito da cidade. E eu criar um blogue. Lugar onde eu não quis confudir a lógica das minhas coisas com as coisas da lógica (minha e dos outros). E que hoje comemora um aniversário simbólico, com toda coerência antinômica desse mundo que se chama o Oxymore.

(continua… em breve)

Balanço …

Em breve, o Oxymore trarah balanço de seu tempo de vida. Ele vem um pouco retardado por andanças em além mar, porém com muita vitalidade… Afinal o blogue se segura desde 05/03/04, quando seu proponente se viu impelido a dizer algo de si … e depois do que ela via e pensava a respeito de coisas do Recife, do Brasil entre outas paragens. Nesse entretempo, feliz tudo que passou… Natal, virada de ano… para amigos e simpatizantes do blogue.

Pequena Pausa

O Oxymore dará uma pequena pausa. O autor viaja à França e passa um mês pelo velho mundo. Dependendo da facilidade para acessar a internet, os posts surgirão naturalmente…

(E vamos que vamos,

No Recife,

Parace que João… e rapaz, não é que parece que vai dar João.)

Digressão sobre minhas atitudes blogueiras: em dois pontos

Momento 1: considerações sobre a ferramenta estatística


Instalei sem muita reflexão um programa de monitoramento estatístico no meu blogue (o modelo que instalei vocês podem encontrar aqui). Encontrei o site visitando um blogueiro amigo e quis fazer um teste, para ter uma idéia mais concreta de quantas pessoas visitavam meu modesto universo de interação.

Estou usando o Free Trial de trinta dias e estou em dúvida se devo ou não renovar por algumas razões. Devo reconher, na verdade, que a principal delas é que lido mal com a situação de poder “visualizar” as localidades das pessoas que acessam meu blogue. Mais. Ter acesso ao “referer” que é o link que levou o internauta ao meu espaço, apesar de me parecer algo importante e construtivo, entre outra coisas, para uma avaliação dos tipos de leitores que você tem (numa construção positiva em oposição aos que você imaginava ter), traz-me algumas questões e hesitações a respeito da privacidade dos internautas. E, last but not least, o serviço é pago.

Primeira atitude depois do desconforto, é avisar aos meus caros leitores que essa ferramenta monitora meu blogue já faz uma semana. Ela é um centro de gráficos e reagrupamento de dados estatísticos relativamente relevantes em relação ao site. Vê-se frqüência de acesso por dia, semana, mês, hora, e tudo isso em função de algumas variáveis simples, como recorrencia ou não do visitante, ou pelo tipo de acesso (se direto ou via google, por exemplo). Ela traz também informações como IP, a localidade de acesso, o tipo de Browser (se Firefox, Internet Explorer, etc.), o tipo de sistema (se XP, Vista, alternativo).

Exemplo de Estranhamento

Não deixa de ser estranho, engraçado e ao mesmo tempo doido e interessante ver que pessoas entraram no seu blogue procurando no google a partir das seguintes palavras-chave: “cabeça da pica molhada com cuspe”, “Bundas muito grandes e paus enormes”, “priquito de ninfeta”. Quase nada contra sites pornográficos, mas eu me vi na situação de querer que essas pessoas tivessem se decepcionado com o que leram (e possívelmente não leram) nos meus textos.

Acho que é porque apesar de terem um teor inventado, são textos que poderiam ser bem lidos como crônicas tiradas de minha memória de garoto vivido em suburbio recifense. Não são contos eróticos. Falam de uma depravação real, de maneiras de encarar a sexualidade que conheci e convivi de perto. A pedagogia da punheta, texto que a busca pela “cabeça de pica molhada com cuspe” dava acesso no google, não buscava ser uma apologia da reificação do sexo (como suponho ser a da busca pura e simples por um conhecimento tecnico da masturbação, de uma visualização que excite os sentidos ou coisas dessa natureza), mas uma reelaboração, que não diria literária por conta de minhas limitações tecnicas em literatura, porém uma reelaboração sim, através da escrita, de uma modalidade de percepção da sexualidade vivida por muitos adolescentes nos suburbios recifensesÉ inclusive um texto que escrevi quando morava na França e tentava repensar minha experiência e minha relação de distância e proximidade com todo aquele ambiente da periferia. Texto sem acentos (por conta do teclado estrangeiro), sem cuidados maiores. Apesar disso, não creio que seja pornográfico.

Momento 2: mudanças no blogue

Como vocês já devem ter notado o blogue tá de cara nova. Acho que mais bonitinho, mesmo que eu não tenha conseguido guardar como gostaria os comentários de cada post passado. Aceitei o convite de ser blogue parceiro do Amálgma, que é onde meu saudoso exilado Cesar, do lento mais boníssimo Don Quijote, escreve agora coisas sobre Cinema. Por isso está colocado em canto muito visível do meu layout o script do site pareceiro, do qual faço propaganda, segundo o acordo tácito feito entre mim e o Daniel, editor do referido site de blogagem coletiva e agora parceiro na blogueatividade. Normalmente meu “retorno” vão ser mais leitores para as torturantes linhas que escrevo com o cuidado de um elefante catando piolho num porco espinho.

Quando estiver com mais tempo vou organizar melhor os links e os blogues que visito. Mas já coloquei, como podem perceber, uma lista que atualiza em tempo real as postagem mais recentes dos blogues por mim visitados, o que facilita bastante a busca por coisas novas na blogosfera.

Estou devendo um comentário sobre o anexo do A Dominação Masculina, de Bourdieu, que prentendo fazer em breve.

Acho que por hoje é isso.